quinta-feira, 26 de maio de 2011
A morte da minha última árvore
Há pouco tempo, conversando com um amigo de Niterói que já não vive mais na cidade ele disse que estavam acabando com a cidade dele. Ele tinha razão. Anos e anos de desmando das autoridades da cidade e vemos cada vez mais ela se deteriorando. O triste é ver que ninguém faz nada para impedir e, confesso, nem mesmo eu.
Moro numa rua muito movimentada que liga Santa Rosa ao Fonseca e ao longo do tempo que moro aqui tenho visto muitas casas darem lugar a grandes prédios. Há cerca de quatro anos, depois que a velhinha que morava na casa em frente morreu, derrubaram uma grande mangueira lá e também algumas árvores menores. Antes, já haviam desmatado a encosta em frente para construir um condomínio de casas. A casa da velhinha é hoje um prédio de quase vinte andares que ocupou parte da vista para a tal encosta onde contruíram o condomínio. O prédio está em fase de acabamento e em pouco tempo estará habitado por mais de uma centena de novos moradores.
Há algum tempo já não ouço mais as maritacas que voavam de um lado para o outro da rua. Tenho certeza que elas eram melhores do que esses vizinhos que vou ter agora.
Mas hoje foi a gota d'água. Há cerca de quinze dias, a prefeitura decidiu mudar o sinal de trânsito que tinha perto do meu prédio exatamente para a frente do prédio. Decidiu também que ali deveria ser desenhada uma nova faixa de rolamento, para permitir que os carros que entram na rua em frente aguardassem na principal. Acontece que para dar lugar a essa terceira faixa eles tiveram que estreitar as duas que existiam anteriormente e, por causa disso, lá se foi a árvore que estava ali em frente à minha janela. Ela não era muito grande nem muito frondosa, mas todo ano tinha uma época que ela ficava quase totalmente cor de rosa. As folhas davam lugar às flores. Sem contar que todos os dias um pouco antes do raiar do dia os pássaros faziam o seu concerto.
Assim, supostamente porque com o estreitamento das faixas os caminhões estavam batendo nela, foi decretada a morte da árvore e com ela ficaram sem casa todos os passarinhos e sem sombra os que passam pela rua (que já não tem muitas árvores) e todos nós ficamos órfãos das flores com que todos os anos ela nos alegrava os olhos.
De manhã, vi o início do corte e quando cheguei em casa de noite encontrei apenas o esqueleto da árvore que eles (os homens da prefeitura) não conseguiram retirar ainda. Será que nunca virá ninguém que resolva plantar árvores em vez de arrancá-las?
Niterói, 26/05/2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A emoção de chegar a Stonehenge

Stonehenge fica na junção da A344 com a A303. Quando chegamos, vi a formação de uma posição mais elevada da estrada. E as lágrimas foram se juntando em meus olhos.
Não se decepcione por lá não ter nada além do estacionamento e as pedras de Stonehenge. Acho que deve ser assim mesmo, qualquer outra coisa que houvesse por lá iria atrapalhar a concentração para sentir o lugar.
As pedras estão cercadas por uma cordinha e não vi ninguém ultrapassá-la. Também não vi guardas nem seguranças, mas todos ficam comportadamente fora da parte isolada.
Enfim, a energia é fantástica e pelo visto nem os minúsculos japonezinhos da foto abaixo resistiram a posicionar seu tripé e fazer lindas fotos daquele lugar incrível.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Casa de Mateus, um lugar de sonho
Foi atrás daquela casa que fui quando programei que iríamos até a cidade de Vila Real, no norte de Portugal. Saímos um dia pela manhã de Santa Maria da Feira, onde estávamos hospedados, e, de carro, seguimos por uma estrada sinuosa em direção à cidade de Vila Real.
Na casa, encontramos uma biblioteca com livros raros, uma capela bem cuidada e um jardim muito bonito que, dizem, é cuidado por apenas uma pessoa. Como assim? Esse homem deve ser mágico porque o jardim é impecável.
Na saída, com o tempo um pouco melhor do que quando chegamos, pudemos tirar fotos à beira do tal lago do rótulo do vinho. Para programar sua visita, vá ao site www.casademateus.com .
terça-feira, 17 de maio de 2011
Avignon, teatro e religião
Confesso que quando decidi passar por lá durante uma viagem de Paris à Cote D’Azur não sabia nada sobre a cidade. Pesquisei então na Wikipédia e descobri que a cidade havia sido uma das sedes da Igreja Católica durante um período em que ela esteve dividida em duas. Soube também que havia por lá uma ponte que fora levada por uma enchente há séculos e cujos escombros permaneciam à beira do rio, como se para lembrar aos habitantes da força da natureza. Soube também de um festival de teatro que ocorria no verão.
Chegamos lá numa tarde de julho, bem no meio do festival de teatro. Na parte antiga da cidade, protegida por muralhas, não tinha muito trânsito e a quantidade de pessoas pelas ruas era imensa. Nas paredes, centenas (ou milhares) de cartazes pendurados em barbantes anunciavam os muitos espetáculos em exibição pela cidade. Nenhum deles estava colado nos postes ou nas paredes das casas!!!
Ah, sim, e tinha também o palácio papal e a tal ponte de que falei no início. Ela está lá, até hoje. Símbolo de que, embora o homem seja forte, a natureza sempre é mais.
Embora fosse o ápice da temporada de verão, não tivemos problema para reservar hotel. Ficamos a cerca de três quilômetros do centro da cidade num All Seasons da rede Accor, com quarto espaçoso e confortável.
Minha contribuição
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Também quero fazer as minhas etiquetas!!!!

Que tal essas etiquetas de bagagem para malas?
Eu adorei. Mãe, já se encantou?